sexta-feira, 15 de junho de 2012

Origens das Taças Tibetanas e Gongos

De acordo com tradição oral tibetana, a existência de Taças Tibetanas remonta ao tempo de Buda Shakyamuni (560 – 480 a.C.).


Pensa-se que foram levadas da Índia para o Tibete, juntamente com os ensinamentos budistas, pelo grande mestre tântrico Padmasambhava no século 8 d.C.
Como as Taças Tibetanas produzem sons que invocam um estado mental de relaxamento e paz, foram sempre um recurso para se entrar em estado de meditação, que em ultima instância leva à iluminação.
Apesar de se chamarem Taças Tibetanas, pensa-se que estas são nativas de toda a região dos Himalaias, em especial Índia e Nepal. Como em 1959 houve um grande êxodo de monges tibetanos para o ocidente, aquando da saída do Dalai Lama, muitos trouxeram estes instrumentos, que passaram a ser conhecidos como provenientes do Tibete. Assim, o nome de Taças Tibetanas descreve um tipo de taça feita à mão, nativa dos Himalaias.
Estas taças sempre foram usadas para diversos fins: rituais religiosos, terapia, comer e cozinhar. Só desde há poucas décadas é que o ocidente começou a descobrir os encantos destes sons!

As taças estão muito associadas às imagens de Buda Shakyamuni e à noção budista de vacuidade. O som é vibração e, por isso, é desprovido de qualquer conteúdo. O som é, por si só, uma lição de desapego – pode ser ouvido, mas não pode ser possuído, pois rapidamente desaparece no silêncio.


Via Ana Taboada

Sem comentários:

Enviar um comentário